segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Contrariando o filósofo

Rousseau, um dos maiores filósofos do século XVIII dizia que “o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”. No entanto, na minha humilde opinião essa frase não corresponde à realidade, pois não acredito que todo homem nasça bom.
Trazemos arraigados no espírito como marcas profundas e intransponíveis bons e maus sentimentos, princípios e idéias próprios. O uso que fazemos deles corre por nossa conta.
O mundo pode ser cruel, as situações difíceis e a sociedade podre, mas a sua identidade é única e intransferível. Somos donos ou não dos nossos próprios pensamentos, esse é o livre arbítrio, temos vários caminhos, uns mais fáceis, outros nem tanto, mas a escolha a ser feita cabe a cada um de nós. Única e exclusivamente a cada um de nós! Essa é uma verdade incontestável.
Ninguém pode obrigá-lo a ser bom ou mau, somos o que queremos e não o que podemos ser. Isso se chama caráter. Porém, poucos são aqueles que sabem o que isso significa e menos ainda são aqueles que o possuem.
Carol Freitas

6 comentários:

  1. Concordo amiga e acrescento...os problemas servem para serem resolvidos, são testes e exercícios de boa conduta e convicção de caráter. A sociedade corrompe até certo ponto, acho que somente no excesso de consumo, mas isso nada tem a ver com a personalidade de cada um.

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  2. ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... roubei e coloquei no meu orkut!!!!! arrazouuu carol!!!

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  3. Concordo. Não é a sociedade que corrompe o homem. Vamos inverter a situação: se a sociedade fosse limpa, justa, perfeita, ela entao consertaria o homem? Jamais, a maldade está na essência, pode até ser aflorada e intensificada por meios externos, mas o que mora na essência, ali permanece.

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  4. Uau! Momento de revolta totalmente fundamentada e graciosamente documentada, Carol. Você se revela ainda mais admirável aos meus olhos através destes textos carregados de personalidade e beleza. Caráter e responsabilidade andam juntos, e você tem os dois.
    É por isso que eu te amo sempre e mais, minha amiga.

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  5. Thalita tem toda razão, você arrasou! Aliás, como sempre.

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  6. lembrei da sua aula sobre Iluminismo, vc bem podia voltar pro Joubert. abraços

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