segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Contrariando o filósofo

Rousseau, um dos maiores filósofos do século XVIII dizia que “o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”. No entanto, na minha humilde opinião essa frase não corresponde à realidade, pois não acredito que todo homem nasça bom.
Trazemos arraigados no espírito como marcas profundas e intransponíveis bons e maus sentimentos, princípios e idéias próprios. O uso que fazemos deles corre por nossa conta.
O mundo pode ser cruel, as situações difíceis e a sociedade podre, mas a sua identidade é única e intransferível. Somos donos ou não dos nossos próprios pensamentos, esse é o livre arbítrio, temos vários caminhos, uns mais fáceis, outros nem tanto, mas a escolha a ser feita cabe a cada um de nós. Única e exclusivamente a cada um de nós! Essa é uma verdade incontestável.
Ninguém pode obrigá-lo a ser bom ou mau, somos o que queremos e não o que podemos ser. Isso se chama caráter. Porém, poucos são aqueles que sabem o que isso significa e menos ainda são aqueles que o possuem.
Carol Freitas